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Cândida Moreira Magalhães
Varredoras e varridas
condenadas da precisão (trajetória de vida das mulheres da varrição de João Pessoa)
Dialética

Impresión bajo demanda. Llega en 14 dias.

Páginas: 204
Formato:
Peso: 0.311 kgs.
ISBN: 9786558771739

Varredoras e Varridas: Condenadas da Precisão (Trajetória de Vidas das Mulheres da Varrição de João Pessoa), resultado de uma pesquisa teórica e trabalho de campo que se materializou na Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais, do Programa de Pós-Graduação em Ciências sociais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), situada na área de concentração Política e Trabalho no Brasil, foi defendida em outubro de 1991, tendo como Orientadora a Dra. Lourdes Maria Bandeira e como membros da Mesa Examinadora as Professoras Eleonora Menicucci de Oliveira, Doutora em Ciência Política e a Professora Rosa Maria Godoy Silveira, Doutora em História. As mulheres e homens da varrição de João Pessoa, com os quais mantivemos contato 86/91, falavam das suas compreensões de mundo e reconheciam a injustiça quanto aos salários, condições de trabalho e de vida. A alimentação tinha pouca sustança, entendida como fraca porque a carne era quase inexistente. As moradias eram precárias, os bairros sem condições e distantes, fazendo com que acordassem de madrugada para saírem pata o trabalho. Tiveram suas vidas forjadas no trabalho pesado nas lavouras agrícolas, palha da cana e alguns na construção civil. Tinham a consciência de pertencimento a classe de trabalhadores pobres, moradores da periferia de João Pessoa, onde faltava, esgoto, calçamento e até a varrição das ruas. Esse período de escritura está distante 29 anos. É preciso, portanto, considerar esse tempo. A sociedade teve nesses anos um progresso material fantástico. A produção agrícola multiplicou-se e se transformou com o uso das máquinas, a população cresceu e viveu impactos da modernização dos setores produtivos. O mundo mudou muito e a circulação de pessoas e das coisas passa por um processo de aceleramento fantástico. Nesse compasso, a pergunta que cabe é que mudanças contribuíram para melhorar a vida dessas pessoas? A resposta poderia ser: não sabemos. Trabalhando no campo das possibilidades poder-se-ia conjecturar que atingiram a aposentadoria. Para comparar a situação de varredoras e varredores daquele tempo e o atual, é necessário recolher indicações e fatos suficientes, o que implicaria numa nova pesquisa teórica e de campo. Recordar: do latim re-cordis, voltar a passar pelo coração, foi o ato de ler os depoimentos e as análises que tiveram apoio na produção do conhecimento daquele período histórico, o que nos motivou a conservar a narrativa original.

Varredoras e varridas

$5.834,53
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Varredoras e Varridas: Condenadas da Precisão (Trajetória de Vidas das Mulheres da Varrição de João Pessoa), resultado de uma pesquisa teórica e trabalho de campo que se materializou na Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais, do Programa de Pós-Graduação em Ciências sociais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), situada na área de concentração Política e Trabalho no Brasil, foi defendida em outubro de 1991, tendo como Orientadora a Dra. Lourdes Maria Bandeira e como membros da Mesa Examinadora as Professoras Eleonora Menicucci de Oliveira, Doutora em Ciência Política e a Professora Rosa Maria Godoy Silveira, Doutora em História. As mulheres e homens da varrição de João Pessoa, com os quais mantivemos contato 86/91, falavam das suas compreensões de mundo e reconheciam a injustiça quanto aos salários, condições de trabalho e de vida. A alimentação tinha pouca sustança, entendida como fraca porque a carne era quase inexistente. As moradias eram precárias, os bairros sem condições e distantes, fazendo com que acordassem de madrugada para saírem pata o trabalho. Tiveram suas vidas forjadas no trabalho pesado nas lavouras agrícolas, palha da cana e alguns na construção civil. Tinham a consciência de pertencimento a classe de trabalhadores pobres, moradores da periferia de João Pessoa, onde faltava, esgoto, calçamento e até a varrição das ruas. Esse período de escritura está distante 29 anos. É preciso, portanto, considerar esse tempo. A sociedade teve nesses anos um progresso material fantástico. A produção agrícola multiplicou-se e se transformou com o uso das máquinas, a população cresceu e viveu impactos da modernização dos setores produtivos. O mundo mudou muito e a circulação de pessoas e das coisas passa por um processo de aceleramento fantástico. Nesse compasso, a pergunta que cabe é que mudanças contribuíram para melhorar a vida dessas pessoas? A resposta poderia ser: não sabemos. Trabalhando no campo das possibilidades poder-se-ia conjecturar que atingiram a aposentadoria. Para comparar a situação de varredoras e varredores daquele tempo e o atual, é necessário recolher indicações e fatos suficientes, o que implicaria numa nova pesquisa teórica e de campo. Recordar: do latim re-cordis, voltar a passar pelo coração, foi o ato de ler os depoimentos e as análises que tiveram apoio na produção do conhecimento daquele período histórico, o que nos motivou a conservar a narrativa original.